sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sítio do Picapau Amarelo

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Monteiro Lobato - criador do Sítio do Picapau Amarelo.
Sítio do Picapau Amarelo é uma criação de Monteiro Lobato, escritor brasileiro.
A obra tem atravessado gerações e é uma das mais amadas da literatura infanto-juvenil brasileira. O primeiro livro da série foi publicado em dezembro de 1920. A partir daí, Monteiro Lobato continuou escrevendo livros infantis de sucesso, com seu grupo de personagens que vivem histórias mágicas: Emília, Narizinho, Pedrinho, Marquês de Rabicó, Conselheiro, Quindim, Visconde de Sabugosa, Dona Benta, Tia Nastácia, Tio Barnabé, Cuca, Saci, etc. Os personagens principais moram ou passam boa parte do tempo no sítio pertencente à avó dos garotos, batizado com o nome de Picapau Amarelo, de onde vem o título da série.

Origem

Em 1920, durante uma partida de xadrez com Toledo Malta, este contou a Lobato a história de um peixinho que, saído do mar, desaprendeu a nadar e morreu afogado. Lobato diz que perdeu a partida porque o peixinho não parava de nadar em suas ideias, tanto que logo sentou-se à maquina e escreveu A História do Peixinho Que Morreu Afogado. Este conto, deu origem ao livro A menina do narizinho arrebitado que não é nada mais, nada menos do que a origem do Sítio do Picapau Amarelo. Até hoje os pesquisadores buscam o conto, já que Lobato não se lembrava de onde o publicou.

Livros

Obras completas

Em 2007, a Editora Globo relançou boa parte da obra de Monteiro Lobato.

Personagens

Principais
Personagens que só aparecem ou são citados em um ou mais livros

Adaptações para a televisão

Tupi

A primeira adaptação para a televisão foi exibida de 3 de junho de 1952 a 1962, na TV Tupi, ao vivo, no programa Teatro Escola de São Paulo, criado por Júlio Gouveia e Tatiana Belinky. A história escolhida para inaugurar o programa foi A Pílula Falante, um dos capítulos do livro Reinações de Narizinho. O programa ficou no ar por dez anos e foi um grande sucesso da emissora, chamando a atenção de anunciantes e se transformando no primeiro programa da TV a utilizar a técnica de propaganda. A série não tinha intervalo comercial e os produtos como biotônicos e vitaminas eram inseridos durante a história.
Cada episódio tinha a duração de 45 minutos e começava mostrando Júlio Gouveia abrindo um livro para contar uma história e terminava com ele fechando o mesmo livro. A série terminou em 1962, com 360 episódios apresentados.
No elenco, Lúcia Lambertini vivia Emília, Antonio Silvio Lefèvre, Sérgio Rosemberg, Julinho Simões e depois David José foram o Pedrinho, Lidia Rozenberg e depois Edy Cerri deram vida a Narizinho, Rubens Molino era o Visconde de Sabugosa, Sydneia Rossi a Dona Benta e Benedita Rodrigues a Tia Nastácia.
Em setembro de 1957 a série estreou na TV Tupi do Rio de Janeiro, dirigida por Mauricio Sherman. Lúcia Lambertini vivia a Emilia lá também, e no elenco André José Adler e depois Paulo Benchimol era Pedrinho, Leny Vieira era Narizinho. Completando: Iná Malaguti (Dona Benta), Zeni Pereira (Tia Nastácia), Elísio de Albuquerque (Visconde) e Daniel Filho (Dr. Caramujo).

Cultura

Em 1964, a atriz e diretora Lúcia Lambertini trouxe a série para a TV Cultura de São Paulo. Ela foi produzida durante seis meses mas não repetiu o sucesso alcançado na TV Tupi. No elenco os mesmos atores da versão da TV Tupi viviam Emília, Narizinho e Pedrinho. Já o Visconde era interpretado por Roberto Orosco, Dona Benta por Leonor Pacheco e Tia Nastácia por Isaura Bruno.

Bandeirantes

Em 12 de dezembro de 1967, Júlio Gouveia e Tatiana Belinky traziam o Sítio de volta à TV, agora pela TV Bandeirantes e com o patrocínio do Bolo Pullman. A série ganhava o cenário de um sítio de verdade e ganhava um tema de abertura assinado por Salatiel Coelho, além de usar o recurso do vídeo-tape. Cada episódio tinha 30 minutos e a série ficou no ar por dois anos, até 1969. Os atores começaram a ser substituídos por outros no decorrer do seriado e Zodja Pereira assumiu a Emília, Silvinha Lanes a Narizinho e Ewerton de Castro o Visconde de Sabugosa.

Globo

1977

A adaptação mais conhecida e exportada para o mundo todo foi a da Rede Globo, de 7 de março de 1977 a 31 de janeiro de 1986, sobretudo para países de língua portuguesa. Os bonecos eram todos brasileiros criados por Rui de Oliveira e Marie Louise Neri. A trilha sonora foi dirigida por Dori Caymmi e era formada por temas essencialmente nacionais, ressaltando a mitologia e o folclore. Destaca-se a música tema da abertura composta por Gilberto Gil, "Sítio do Picapau Amarelo".
Barra de Guaratiba fora o local escolhido para a locação fixa da série infanto-juvenil da TV GLOBO "Sítio do Pica-Pau Amarelo" de 1977 a 1986. Um sítio, com casa, curral e jardins de Burle Marx, foi construído especialmente para o programa na Estrada Burle Marx (antiga estrada de Barra de Guaratiba). Lá eram gravadas as cenas externas e também quase todas as internas (sala e cozinha da casa de Dona Benta) do seriado. As outras gravações (biblioteca, quartos, gruta da Cuca, Reino das Águas Claras etc.) eram gravadas nos estúdios da Cinédia. Hoje, infelizmente, o local encontra-se abandonado e em estado de quase total destruição. O telhado da casa principal está desabando, existe sinais de vandalismo por toda parte e tudo está envolto de muito mato.
Nesta versão, os personagens ficaram imortalizados pela interpretação dos atores. O elenco principal no primeiro ano do programa era composto por Zilka Salaberry (Dona Benta), Dirce Migliaccio (Emília), Jacyra Sampaio (Tia Nastácia), Rosana Garcia (Narizinho), Júlio César Vieira (Pedrinho), André Valli (Visconde de Sabugosa), Samuel Santos (Tio Barnabé), Dorinha Duval (Cuca), Romeu Evaristo (Saci), Ary Coslov (Jabuti), Germano Filho (Elias Turco), Jaime Barcellos (Coronel Teodorico), Tonico Pereira (Zé Carneiro), Canarinho (Malazarte ou Garnizé) entre outros.
No tempo em que esteve no ar o programa sofreu algumas modificações no elenco. Eis as principais:
A atriz Reny de Oliveira substituiu Dirce Migliaccio em janeiro de 1978 e ficou no seriado até dezembro de 1982. Ainda em 1978, a atriz Stela Freitas passou a interpretar a Cuca no lugar de Dorinha Duval e Francisco Nagen passou a viver o Elias Turco no lugar de Germano Filho.
Em 1980 Rosana Garcia e Júlio César também deixaram o programa. Motivo: estavam crescidos demais para intepretarem Narizinho e Pedrinho. Para ocupar seus lugares foram escolhidos entre milhares de candidatos Daniele Rodrigues (que teve seu nome alterado para Daniela na abertura do programa) e Marcelo Patelli (cujo nome foi alterado para Marcelo José). O novo casal também seria trocado anos mais tarde.
Uma outra mudança ocorrida na mesma época da primeira troca de crianças foi a da atriz que interpretava a Cuca. No lugar de Stela Freitas entrou a atriz Catarina Abdalla que foi a Cuca de 1981 até o final do programa.
O Sítio também teve personagens inesquecíveis que não faziam parte do elenco fixo. Eis alguns deles:

Cultura

1995

A Tv Cultura reprisou as temporadas do Sitio da Globo (1977 e 1978) de fevereiro de 1995 a outubro de 1996, sob o patrocínio da Maggi. Com o fim do patrocínio, a segunda temporada não chegou a ser inteiramente transmitida pela emissora.

2001

Em julho de 2000, a Rede Globo assinou um contrato de 10 anos com os herdeiros de Monteiro Lobato, para produzir uma nova adaptação para a televisão, das histórias do Sítio do Picapau Amarelo, e no dia 12 de outubro de 2001, passou a exibi-la. O programa começou sendo exibido dentro da TV Globinho, mas depois ganhou seu próprio horário na grade de programação da Globo. A primeira temporada, durou do final de 2001 até o ano de 2002, contando as histórias de Monteiro Lobato, depois naquele mesmo ano, após as histórias dos livros terem acabado, iniciou-se outra fase do programa, com novas histórias feitas para a televisão. Igual a primeira versão da Rede Globo em 1977, o Sítio de 2001 também teve histórias criadas somente para a TV, além das criadas por Monteiro Lobato. Mas, no caso da versão 2001, as tramas dos livros de Lobato acabaram mais depressa, pois, na primeira temporada as histórias eram contadas em um ritmo mais rápido, e cada livro durava uma semana para ser contado (ou duas no episódio "A Festa do Faz de Conta", e quatro semanas em Os Doze Trabalhos de Hércules). Já na versão dos anos 70, as histórias demoravam mais tempo sendo adaptadas para TV, com alguns textos tirados dos livros e outros criados para a televisão, e duravam normalmente um mês.
Nesta versão, a boneca Emília, foi interpretada por uma criança, a atriz mirim Isabelle Drummond. O que poucos sabem é que apesar de Isabelle ter sido a primeira "atriz criança" a interpretar a boneca Emília em uma série de TV, anteriormente em uma adaptação de cinema, também houve uma pequena menina chamada Olga Maria, que interpretou a Emília em um filme em preto e branco de 1951, intitulado O Saci (filme), dirigido por Rodolfo Nanni, e baseado no livro "O Saci" de Monteiro Lobato. Com exceção do filme "O Saci", e da versão dos anos 2000, a boneca Emília havia sido interpretada por atrizes adultas, nas outras quatro versões para a TV. Inclusive a versão de 2001, tem vários elementos parecidos com o filme de 1951, a começar pelo fato da Emília ser interpretada por uma criança, e ser menor do que a Narizinho; outro fato em comum entre os dois, são cenas da nova versão do Sítio que parecem ter sido idéias reaproveitadas do filme do Saci, por exemplo, a cena onde a menina Olga Maria fica pendurada no varal, secando após ter caído no riacho, no episódio "O Saci" de 2001 acontece o mesmo com Isabelle Drummond. Há também uma cena, onde o Saci Pererê, encontra um fio de cabelo preso no pente da sereia Iara, cena que era originalmente do filme de 1951, e foi reaproveitada e refilmada para a série de 2001 (pois na história original do livro, o Saci pulava na cabeça da Iara, e arrancava o fio de cabelo para levar para a Cuca).
Com a nova versão do Sítio, alguns elementos dos livros de Lobato puderam ser trazidos de volta para a TV, um deles foi o "Pó de Pirlimpimpim", que na versão anterior de 1977, havia sido transformado em um tipo de "palavra mágica" para evitar comparações com a cocaína; deste modo, os moradores do Sítio apenas gritavam: "Pirlim Pim Pim" para viajarem de um lugar para outro. Nos livros de Monteiro Lobato, o Pó de Pirlimpimpim era aspirado com o nariz pelos personagens; já na versão de 2001 ele passou a ser um pó jogado em cima das cabeças dos personagens, mais parecido como o "Pó Mágico" da Sininho, da história "Peter Pan" de J.M. Barrie. Outra coisa que havia sido censurada na versão dos anos 70, e foi trazida de volta na nova versão, é o costume que Emília tem de inventar suas próprias palavras. A censura da década de 70, não permitia que a Emília da TV alterasse ou falasse palavras da gramática a seu próprio modo, como: "Bissurdo", "Arimética", ou "Obóvio".
Nos primeiros episódios de 2001, eram usados efeitos especiais de Chroma Key para que o Visconde de Sabugosa, parecesse ter mesmo o tamanho de um sabugo de milho. Mas no episódio De volta ao Reino das Águas Claras, essa técnica foi deixada de lado, porque no programa, o Visconde fica do tamanho de uma pessoa normal após uma lata de fermento cair em cima dele. Durante os anos de 2001 até 2004 Visconde era interpretado pelo ator Cândido Damm, que nesta versão do Sítio deu um padrão de voz "bem grossa" ao personagem, padrão que seria seguido também pelos outros dois atores que interpretariam o Visconde nas temporadas seguintes, Aramis Trindade em 2005 e 2006, e Kiko Mascarenhas em 2007. A diferença entre a voz dos três atores era que o Visconde de Cândido Damm tinha o sotaque carioca, enquanto o Visconde de Aramis Trindade falava com um forte sotaque paulista, o terceiro interpréte, Kiko Mascarenhas, também tentou manter o sotaque paulista que Aramis Trindade fazia para o personagem. Uma coisa na série de 2001, diferente das outras versões de TV, é que a personagem Tia Nastácia agora era vivida por uma atriz mais magra, Dulcilene Moraes (conhecida como Dhu Moraes). Mas, algumas temporadas depois, a produção pediu que Dhu Moraes engordasse um pouco, e usasse um pouco de enchimento no vestido, pois a personagem "Nastácia" era mais conhecida popularmente sendo gorda, tanto em outras adaptações para TV, quanto nas ilustrações dos livros. O curioso é que a "Tia Nastácia" do livro era inspirada em uma mulher magra, chamada "Anastácia", que realmente existiu e trabalhava na casa de Monteiro Lobato, como cozinheira e babá dos filhos dele. Ela é descrita como uma negra alta, magra, de canelas e punhos finos. Quando vivo, Monteiro Lobato contou ao jornalista Silveira Peixoto em uma entrevista, que se inspirou nela para criar a personagem de seus livros.
A fantasia da "Cuca", teve quatro fases desde 2001 até 2007, na primeira a personagem era bem magra e tinha o cabelo todo penteado, e usava um vestido vermelho com uma capa que lembravam a roupa da madrasta da Branca de Neve; na segunda fantasia em 2003, a Cuca ficou mais gorda, com cabelos soltos e mais compridos, e uma nova roupagem amarela e verde. A terceira mudança ocorreu no ano de 2005, deixando-a mais feia e horripilante, e ganhando uma forma mais parecida com a Cuca do Sítio dos anos 70 (com exceção do fato de que a Cuca de 1977 possuía listras coloridas na barriga, e pequenos olhos vermelhos); a terceira Cuca é considerada a melhor das quatro versões, era feita de um material de borracha, que a deixava mais realista e assustadora. A fantasia de 2005 se tornou mais elaborada do que as anteriores, a Cuca ganhou olhos amarelos com pupilas e veias vermelhas; e um focinho mais comprido, com muitos dentes pontudos; ganhou também um "barrigão" listrado, e pés com unhas afiadas, além de uma longa cabeleira loira. (Nota: A fantasia da Cuca de 2005 era tão parecida com a da versão de 1977, que em 2008, quando foram lançados DVDs do "Sítio dos anos 70", foi usada por engano, uma foto da Cuca de 2005 no menu do DVD junto com as fotos dos atores da antiga versão de 1977.) A quarta e última mudança da Cuca aconteceu em 2007, diferente de todas as adaptações televisivas que já haviam sido feitas com a personagem, a Cuca dessa vez não era mais um boneco de jacaré com cabelo loiro, mas sim a atriz Solange Couto com maquiagem no rosto e dentes pontiagudos, usando um macacão verde. No ano de 2008 aconteceu algo um tanto curioso, algumas partes das fantasias da Cuca de 2001 e 2005 foram reaproveitadas na peça teatral "Sítio do Picapau Amarelo - O Musical", dirigida por Roberto Talma, que também havia sido o diretor da primeira temporada do Sítio em 2001. Na peça, a cabeça e o rosto da Cuca de 2005 foram usados junto com o corpo e vestido vermelho da Cuca de 2001, misturando as duas Cucas em uma só.

Futura

2008

Em 2008 o Canal Futura resolveu reprisar a fase de 2001 do Sítio. O canal também exibiu um especial de Natal no canal em dezembro. Até hoje,pela terceira vez, o Canal Futura já está exibindo a fase de 2003 do sítio do picapau amarelo

2009

No final de 2009 foi a vez da TVAL reprisar os anos de 2001 a 2004 do Sítio do picapau Amarelo,após o episódio Dom Quixote Regravação,o canal não parou a reprise,passou para a temporada de 2007,não exibindo 2005 nem 2006,alegando serem temporadas em formato novela distantes da obra de Monteiro Lobato,ainda hoje a fase de 2001 a 2004 e 2007 é exibida pelo canal que é disponível em apenas algumas regiões do Brasil via antena parabólica ou rede Local.

2012

A Rede Globo produz uma adaptação animada do Sítio do Picapau Amarelo1 em parceria com a produtora Mixer. A série animada começou a ser produzido em 2010 e foi ao ar em 7 de janeiro de 2012.
A produção e dirigida pelo diretor Humberto Avelar e o character design dos personagem são feitos pelo desenhista Bruno Okada, que foi escolhido após o concurso promovido pela Globo. A técnica de animação usada se chama "cut out", que desempenha uma característica diferente para cada personagem. Cada episódio demora cinco semanas para ser finalizada.
Em diferença aos livros de Monteiro Lobato, o desenho é mais centrado na animação e na ação que na violência. O tema de abertura é mais rápida e alegre, e é cantada pelo cantor Gilberto Gil. As vozes dos personagens são gravadas no estúdio Ultrassom, em São Paulo.

Sítio internacional

A obra de Monteiro Lobato foi exportada para outros países: Argentina, Itália, e Rússia, entre outros. Na Itália foi lançado em 1944 o livro Nasino mas, na Argentina, foram lançadas todas suas obras:
  • Travesuras de Naricita
  • Las Viejas Fabulas
  • Aventuras de Hans Staden
  • Peter Pan, el Niño Que no Quiso Crecer
  • Viaje al Cielo
  • El Genio del Bosque
  • Historia del Mundo para los Niños
  • Las Cacerías de Perucho
  • Nuevas Travesuras de Naricita
  • El País de la Gramatica
  • La Aritmética de Emilia
  • Geografia para los Niños
  • Historia de las Invenciones
  • El Quijote de los Niños
  • Memorias de Emilia
  • El Pozo del Visconde
  • Las Lecciones de Doña Benita
  • Cuentos de Tia Anastacia
  • El Benteveo Amarillo
  • El Minotauro
  • La Reforma de la Naturaleza
  • La Llave del Tamaño
  • Las Doce Hazañas de Hercules

Referências

  1. Ir para cima http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/12/sitio-do-picapau-amarelo-volta-ao-ar-em-nova-versao-em-desenho-animado.html G1 - Sítio do Picapau Amarelo volta ao ar como desenho animado. Acessado em 14 de dezembro de 2011

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